Saudade do Brasil – Gregório Marin Preciado

Este blog traz depoimentos sobre a vida do empresário Gregório Marin Preciado. O post de hoje conta sobre a segunda fase de sua vida, desta vez se consolidando no Brasil.

A saudade pelo Brasil não se fez demorar.

Em Dezembro de 1.956 voltamos todos e outra vez começamos tudo de novo. Novamente moramos na Moóca e no Brás, na Rua Gomes Cardin, perto do Largo da Concórdia, no Brás, e finalmente, de novo na Rua Caetano Pinto, a tradicional rua dos espanhóis e italianos, paralela à Rua Carneiro Leão, desta vez em melhores condições.

Fomos morar em um bom apartamento. Para ajudar a pagar, minha mãe dava pensão a estrangeiros (um engenheiro persa que veio trabalhar na Petrobrás, um austríaco e um espanhol).

Eu, antes de começar a trabalhar aos 13 anos no meu primeiro e único emprego, que acabou influenciando e marcando minha experiência profissional posterior, ía ao Mercado Central de São Paulo, comprar todos os dias a comida de casa e a dos nossos pensionistas.

Aí começou a segunda fase de parte do meu destino até agora.

Conheci à minha hoje sogra, Thereza Chirico Talan, a tia da minha mulher, a hoje famosa Carmelita e o tio Francisco Serra que na época eram pequenos comerciantes de frutas no Mercado Central de São Paulo.

Curiosidade: eu demorava à voltar com as compras para casa. Motivo: o jogo de damas. Haviam grandes jogadores. Deve haver até agora. Boa gente. Boa influência. Grandes trabalhadores. Afinal, quem se levanta, todos os dias, às 5h00 da manhã, inclusive nas festas de Natal, não é um bom exemplo? O único “problema” é que havia, e há, muitos palmeirenses. Eu sou corinthiano. Meu sogro, Pedro Talan, minha esposa Vicencia, todos os seus primos e meus filhos Gregorio Junior e Claudia, também são palmeirenses.

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Uma resposta para Saudade do Brasil – Gregório Marin Preciado

  1. Izabel disse:

    O Mercado de Sao Paulo sempre esteve muito presente na vida de nossa família. Gregorio conheceu a sogra antes da esposa. Meu pai conheceu minha mae no Mercadao onde também tinha banca de frutas…. Meu pai já conhecia a D.Thereza e o Tio Francisco Serra… todos trabalhadores batalhadores…..

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